data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)
A partir desta sexta-feira, o estudo de Evolução da Prevalência de Infecção por Covid-19 no Rio Grande do Sul (Epicovid19-RS) inicia a oitava etapa de entrevistas e testes rápidos para o coronavírus em nove cidades gaúchas. Os entrevistadores do estudo irão de casa em casa, entre esta sexta-feria e a próxima segunda-feira, para realizar um total de 4,5 mil testes rápidos com moradores das cidades de Pelotas, Porto Alegre, Canoas, Santa Maria, Uruguaiana, Santa Cruz do Sul, Ijuí, Passo Fundo e Caxias do Sul.
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Em Santa Maria, serão aplicados mais 500 testes rápidos e questionários. O estudo, encomendado pelo governo do Estado, é coordenado pela Universidade Federal de Pelotas (Ufpel) e em Santa Maria conta com o apoio da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Quem aplicará os testes são profissionais voluntários da área de saúde, que estarão identificados e com equipamentos de proteção.
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As casas visitadas são sorteadas e em cada residência um dos moradores é convidado a fazer o teste rápido para o coronavírus - por meio de uma amostra de sangue - e responder uma breve entrevista sobre ocorrência de sintomas, busca por assistência médica e rotina das famílias em relação às medidas de distanciamento social. Caso o entrevistado teste positivo, os demais moradores também são testados e orientados a procurar a Saúde.
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RESULTADOS
Os resultados são divulgados por integrantes da coordenação do estudo e do Governo do Estado em aproximadamente 48 horas após a finalização da coleta de dados. Os dados mais recentes, divulgados há duas semanas, estimam que mais de 139 mil pessoas já tenham sido infectadas - o que equivale a um a cada 82 habitantes do Rio Grande do Sul.
Além disso, a pesquisa apontou que a ampliação da testagem no Estado reduziu a quantidade de casos não notificados pelas estatísticas oficiais. Para cada caso real de infecção, a pesquisa estima que exista 1,4 não registrado oficialmente.
APOIO
A pesquisa tem apoio das prefeituras municipais, por meio das secretarias de saúde e dos órgãos de segurança, e segue todos os protocolos de biossegurança para proteger a saúde dos entrevistadores e participantes. Em caso de dúvida, os moradores podem entrar em contato com a Guarda Municipal ou Brigada Militar para obter informações sobre as visitas às casas.
O Epicovid19-RS tem financiamento do Banrisul, da Unimed Porto Alegre, do Instituto Cultural Floresta, também da capital, e do Instituto Serrapilheira, do Rio de Janeiro.
*Com informações da Assessoria de Imprensa Epidemiologia da UFPel